sábado, 17 de julho de 2010

"Era uma casa muito engraçada,não tinha teto,não tinha nada..."

Em tempo de reformas,bati meus olhos num artigo sobre decoração. E resolvi postar aqui algumas afirmativas muito interessantes sobre o estilo do "Lar,doce lar".

“Um lar é um espaço que consegue tornar consistentemente disponíveis para nós as verdades importantes que o mundo amplo ignora, ou que nosso eu distraído tem dificuldade em manter” Alain de Botton, em A arquitetura da felicidade

“Os moradores de uma casa têm necessidades diferentes e se refugiam em cantos distintos. A privacidade garante que cada um expresse seu desejo”, diz a psicóloga capixaba Angelita Corrêa Scárdua, mestre em psicologia social e especialista em neurociências e comportamento. Mesmo que haja na casa um morador único, a banalização visual dos ambientes pode se tornar um fator estressante, cansativo.

“É preciso criar espaço para o novo entrar e estimular o cérebro. Um lugar onde nada muda há anos sinaliza uma espécie de inércia emocional”, aponta Angelita Scárdua.

“A casa é o lugar onde se abrigam vontades, desejos, sonhos. Por isso não pode ser um produto descartável” Maria Elvira Rofete, arquiteta

Facilidades tornam mais fácil a correria da rotina. No entanto, escanteiam a profundidade de uma moradia. “As pessoas acabam passando pela casa. Vivem correndo e deixam de lado os sentidos, a percepção desse lugar. Por isso adotam a moda. Falta profundidade em morar, falta alma nos ambientes”, observa a designer de interiores paulistana Maristela Gorayeb.

“ O estilo, dentro de casa, é o que somos. E não o sonho que se vende na loja ou na mostra de decoração.” - diz a arquiteta, urbanista e professora do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Maria Elvira Rofete. “

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Juro que tentei!


Bem,ontem passei por uma experiência inusitada.Para quem me conhece,talvez até insana.Louca,eu?Imagina!

Seguindo as minhas convicções religiosas,apreciar o Belo nos conecta a Deus.Bem que eu tentei. Mas acho que Ele,com todo o respeito,devia estar tirando uma soneca.

Fui participar de uma aula de pintura acrílica em tela, com 2 amigas brasileiras.Para entenderem o meu "drama",as minhas amigas são descendentes de japoneses. E ainda levaram uma amiga chinesa. Isto significa que ,provavelmente ,elas já tem no seu DNA um dom natural para pintura,além de leveza no falar,no agir e no se movimentar.Enfim, nadinha parecidas comigo.Rsrs

A professora era muito simpática e a companhia agradável.Havia um silêncio profundo,de artistas concentrados,e uma música suave ao fundo. Vocês me imaginam num ambiente assim , sem estar meditando ou dormindo?

Conclusão: a minha "obra de Arte "resultou num colorido desastre.Tanto que a batizei de "Incêndio na Floresta".

Tenho que reconhecer: Não herdei esse dom,apesar de ter um tio artista plástico.Fazer o que?!

Adeus ao sonho de pintar ao longo do Senna,ou ao suave movimento dos moinhos na Holanda,ou nos verdes campos da minha terra.

Mas amigo é pra essas coisas. Eu tinha que partilhar esta vivência com vocês.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

E agora,José?


E agora ,José? A festa acabou,o sonho findou.A bola não rola.Não mais no meio da Seleção Brasileira.Fazer o que?

A vida segue seu curso. Mas foi bom! Foi bom sonhar,apostar,vibrar e desabafar.Outros sonhos virão,outros ídolos,talvez até outros esportes.Que tal futebol de botão? Não estou brincando não!Desde 29 de setembro de 1988,o Futebol de Mesa foi reconhecido como modalidade desportiva praticada no Brasil, como uma vertente dos esportes de salão.

Saudades dos tempos em que os meninos da família disputavam seu joguinho ,dentro de casa.Eu lembro que a minha mãe fazia bolinha de miolo de pão para o jogo ,que tinha uma mesa enorme como campo.

Tempo bom! Não volta mais? Volta sim.A vida anda em círculos. Daqui a pouco,quando olharmos,já vai estar tudo verde e amarelo de novo.

E o povo gritando: Vai que é nossa!

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Futebol de Mesa como Esporte Oficialmente Reconhecido
no Brasil

Através da Resolução N.º 14, de 29 de setembro de 1988, acatando ao Of. N.º 542/88 e ao Processo N.º 23005.000885/87-18, baseado na Lei N.º 6.251, de 8 de outubro de 1975 e no Decreto N.º 80.228, de 25 de agosto de 1977, assinada pelo seu então Conselheiro-Presidente Manoel José Gomes Tubino, o CND (Conselho Nacional de Desportos) reconhece o Futebol de Mesa como modalidade desportiva praticada no Brasil, como uma vertente dos esportes de salão, no qual se incluem o xadrez e o bilhar, por exemplo. O Futebol de Mesa é praticado oficialmente em cinco modalidades; três oficiais (Disco, Bola 12 Toques, Bola 3 Toques) e duas experimentais (Dadinho 9x3 e Pastilha).
A CBFM (Confederação Brasileira de Futebol de Mesa) regula e orienta a prática desse esporte no Brasil. Uma das principais lutas dos praticantes é fazer com que o esporte seja conhecido pelos leigos como Futebol de Mesa e não como Jogo de Botão, pois essa associação faz com que o esporte esteja ligado à prática de um jogo infantil o que dificulta seu reconhecimento público como esporte e, consequentemente, seu desenvolvimento.
Após o reconhecimento institucional do Futebol de Mesa como esporte, as modalidades passaram por um crescimento estrutural e conceitual sem precedentes. As federações estaduais foram organizando-se e ganhando "status" semi-profissional e atualmente, existe uma interligação estrutural entre os eventos promovidos pelas federações estaduais. O Futebol de Mesa (também chamado de Futmesa), desenvolve campeonatos estaduais individuais e por equipes. Os grandes clubes de futebol também têm equipes participando, como Corinthians, Nacional, Palmeiras, Rio Branco e Santos em São Paulo e América, Botafogo, Bangu, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama no Rio de Janeiro.